terça-feira, 22 de setembro de 2009

Consciência

Hoje é o Dia Mundial Sem Carro e milhares de pessoas (ou seria melhor dizer milhares de paulistanos?) se dispuseram a deixar seu carro em casa e buscar outro meio de locomoção em nome do meio ambiente. Uma ação fantástica que, na minha opinião, precisaria de um pouco mais de força em cidades como Goiânia (nem a imprensa local noticiou - onde está o compromisso social dos veículos?). Por puro e imperdoável esquecimento (talvez não tivesse esquecido se a mídia tivesse divulgado), andei de carro hoje e estou indignada comigo. Já tinha programado passar o dia de bike quando vi, há umas duas semanas, sobre o Dia Mundial Sem Carro. Isso porque um dos meus maiores estresses diários está relacionado ao meu estado nervoso quando sou obrigada a encarar o trânsito durante o dia. Realmente quase adoeço. E imagino que, como eu, deve existir muita gente. Por isso acredito muito nesse tipo de iniciativa: a tal MOBILIDADE e PRÓ-ATIVIDADE que faz o mundo girar. É isso que falta a muito desavisado por aí que não tece uma ruga de preocupação com o futuro de nossos filhos. Se cada um experimentar fazer um exercício de consciência, e a partir daí investir alguns minutos do seu dia na difusão de idéias como esta, não levaremos muito tempo para perceber uma mudança de verdade no comportamento das pessoas e a formação de uma nova consciência entre as próximas gerações. O Dia Mundial Sem Carro é apenas 1 dia e não me custa nada passar 1 único dia sem carro. Como fui lembrada disso apenas hoje de manhã pelas notícias da internet (depois de ter vindo de carona para o trabalho), vou voltar a pé para casa. Fui.

Música da semana

"...mais compreender que ser compreendida". Começo a semana com este propósito, acreditando sempre que meus melhores caminhos são aqueles apontados pelo coração. O mundo precisa de muito mais compreensão. Em casa, na família, com os amigos, com o vizinho, com os mais velhos, no trabalho, no trânsito, nas filas enfim, se pudéssemos entender antes de sermos entendidos, o 'entendimento comum' reinaria e a humanidade poderia então evoluir. Mas ser humano não é fácil e, se fosse, não haveria sentido algum a felicidade. Pois é, sou humana. Erro, acerto, erro de novo, tento acertar de novo, e assim vou seguindo. Vivendo, aprendendo, levando umas derrapadas, mas sempre de pé, pronta pra contar mais uma história. "Eis o melhor e o pior de mim". E se não me resta escolha a não ser compreender o mundo que me cerca, não acho que seja muito esperar um mínimo de compreensão daqueles que sabem que sou gente. De carne, osso, alma e coração.

E por falar no meu infinito tão particular, essa é a música da minha semana.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bandeira Viva

Recebi hoje o link do novo hotsite da Petrobras. A campanha é muito bacana e dá um bom exemplo de como trabalhar a interatividade com o público em uma idéia institucional. Acessei e já fiquei com vontade de participar. E depois de criar minha bandeira, gastei alguns minutos clicando nas milhares de fotos de rostos de brasileiros e suas opiniões sobre o futuro. Bem legal.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Amigos são para sempre

Existem infinitas formas de dizer que se tem saudade de alguém. Eu tenho paixão por um grande amigo. Na verdade, para o meu coração, um irmão. O tempo e a distância têm nos mantido cada um em seu caminho, mas o amor nunca se rende a eles. Meu grande amigo irmão Willian, que tanto já me ensinou, continua me inspirando com seu jeito de ser. Saudade!

Willian:
Oi amore... Pois é... o Rubem Alves que fala que a saudade é igual a um queijo suiço: "quanto mais velho, mais cheio de buracos vai ficando...". Cada saudade é um buraquinho... Também tenho muita saudade... Bjão


(Aprendi com ele a gostar de Rubem Alves, quando carinhosamente me presenteou com o livro Tempus Fugit).

Simples assim

Amo a simplicidade. E quando ela me escapa, me perco. A sensação de que estou na contramão do mundo pode ser um sintoma da complicação de quase tudo e de quase todos que me cercam. Ainda bem que estou no 'quase'. O amor, simples como ele é, sempre me salva.

"Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei.
Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos."
Fernando Pessoa

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Música da semana

A vida é tão rara...
E raramente paramos pra pensar nisso.

Esse meu momento de mudanças, de uma nova proposta de vida, de surpresas, cuidados, sacrifícios, alegrias, expectativas, tudo isso tem feito com que eu pense muito mais sobre tudo.
Depois de muitos acontecimentos em tão poucos dias, descobri o mínimo que a vida nos exige em momentos como esse: paciência.
Um pouco mais de paciência.