sábado, 29 de maio de 2010

Dias de chuva

Chove, chuva!
Vem matar a sede da terra
Molhar o verde, refrescar o dia
Chove, fecha o tempo se for preciso
Derrama a água do céu que é cinza
Chove à vontade, eu não ligo
Chove, chuva! Chove de noite, chove de dia
Enquanto o sol se esconde eu roubo dele a alegria
E faço rimas molhadas
Quando chove na Bahia

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Versos do último minuto

Na adolescência do meu coração
Vivo a vida em batidas por minuto
Grito à liberdade que já me esqueci do antes
E me falta tempo pra pensar no depois.
Se me permite a indagação:
Que mal pode haver em ser feliz agora,
Se um dia fatalmente chega a hora
De me render à velhice da razão?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sexta-feira


Passei o dia de pijama
Vendo TV, comendo pipoca, esticada na cama
Pra quem não entende e de 'boa vida' me chama
Não sabe o que é viver na Bahia
Com alguém do lado dizendo que te ama

terça-feira, 18 de maio de 2010

Minha dona

__ Por que me tira o sono e me suga a alma?
Por que me rouba a paz com uma mão,
com a outra me fere o sossego
e me aperta o coração?

__ Perdão, minha cara
Se não me desse liberdade
Tentaria um outro alguém
Mas se lhe tomo para mim
Não o faço por maldade
Sou assim e vivo disso
Sou a dona Ansiedade

domingo, 16 de maio de 2010

Obesidade mental

Nos tempos de uma vida digital
Onde @'s vêm e vão
Vou pensando devagar
Teimando na contramão

Estou em dieta mental
Mas difícil é pensar em baixa caloria
Na ginástica do pensamento
A imaginação é obesa, eu já sabia

Enquanto na balança peso ricas idéias
Meu raciocínio é vilão
Vou pensar, pensar, pensar sem parar
Pra queimar da cabeça o que fica em vão

sábado, 15 de maio de 2010

De ouvir com os olhos fechados

Música pra tocar o coração e a alma.



Sugestão do meu grande amigo Fabrício. Obrigada amore!

Depois dos 30

No último dia 13 fiz 31.

 
A quem me desejou felicidade, 31 vezes muito obrigada
A quem divide comigo meus dias e noites, 31 vezes amo 
Aos amigos, 31 vezes conta comigo
Aos meus que estão longe, 31 vezes saudade
A quem me deu a vida, 31 vezes gratidão eterna
À vida que nunca desiste de me ensinar, 31 anos de alguém que nunca aprendeu a diferença entre viver e ser feliz

Patadas na areia

Um dia de praia com as filhotas Mel e Miucha.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Versos baratos de quem não tem 1 vintém (e é feliz como ninguém)

Nunca aprendi a ganhar dinheiro
E sempre estive na lida.
Confesso, mas não reclamo:
Já que o dinheiro também nunca me ganhou,
Sempre tive lucro na vida.